Conte a sua historia

2 comentários:

  1. Tudo começou em 1986 quando, depois de ler sobre o assunto, decidi parar de comer carne e escolhi uma data difícil, mas importante. O Natal. Acreditava que se eu deixasse de lado peru, pernil e lombo nas festas, depois delas não aceitaria um bife, por exemplo. Deu certo!

    No ano seguinte, estava no Exército. No início, alguns me fizeram comer carne, mas depois passaram a me respeitar.

    Em 1991, optei por voltar a comer peixes e frutos do mar para ter mais opções de almoçar e jantar fora de casa, já que naquela época eram poucos os restaurantes vegetarianos. Fiquei assim até final de 2008, quando me envolvi com a questão ambiental. Em 1º de janeiro de 2009, me tornei novamente ovolactovegetariano e dessa vez era pra não voltar atrás. Entendam que não foi que eu não gostava de carne que parei. Eu era viciado nela. A atração pela dieta foi maior que da primeira vez e eu sentia que tudo tinha um propósito. Procurei novas respostas em publicações e nos livros e quanto mais você procura saber, mais seus olhos se abrem. Foi então que comecei a formar minha biblioteca temática.

    Comecei a cursar gastronomia em 2010 e decidi, em 1º de agosto daquele ano, me tornar vegano ou, a princípio, um vegetariano estrito. Adorava laticínios, mais precisamente os queijos, fossem eles mussarela, gorgonzola, parmesão, brie, camembert, roquefort, provolone, estepe, cacio cavalo, reino, morbier, prato, minas, gouda, esférico, requeijão, etc. Novamente, peço que entendam que parei por um motivo maior e não pelo sabor ou pelo prazer. "O meu direito termina quando começa o dos outros". Eu não podia mais me satisfazer as custas do bem estar dos animais e do planeta.

    Aos poucos, fui aprimorando e me desfiz de três jaquetas de couro, algumas botas e sapatos. Não compro mais artigos em couro ou lã, com derivados de animais, evito ao máximo os artigos que se utilizam de testes em animais e por aí vai.

    Nem preciso falar dos benefícios físicos em ser vegetariano. Não sou magrela pois não me faltam proteínas, não tenho problemas com triglicerídes, glicose e colesterol, minha digestão agora é perfeita, não sinto fraqueza (muito pelo contrário), além disso doo sangue 7 vezes ao ano e não tenho anemia.

    Não sou ainda um ativista, apenas um influenciador. Se eu puder transformar a vida das pessoas à minha volta (com o meu exemplo) ou se eu puder fazer a minha parcela para o planeta, deixando um mundo melhor para os que virão, estarei satisfeito.

    Ser vegetariano não é pensar em si próprio, é pensar na coletividade e no mundo que nos cerca.

    Um grande abraço, André

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  2. Muito obrigado Andre pela sua historia, acredito que sua historia vai ajudar muitas pessoas e o planeta.
    Um grande abraço

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